quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Guerra? Conflito? Não, é um massacre, um genocídio.

(Danilinho Serafim)





O que a grande mídia burguesa tem propagado por todo mundo é a existência de um conflito entre o Estado de Israel e o Hammas, um grupo extremista e terrorista que representa e personifica o povo e o Estado palestino. Além de a todo momento ressaltarem o apoio do Hezbollah e, logo em seguida, obrigatoriamente, dizer que é apoiado e financiado pelo Irã e pela Síria.

O que está longe de ser legítimo e verdadeiro.

Na verdade o que vemos por parte do estado de Israel é um exercício da barbárie, um genocídio, um massacre. Os ataques e bombardeios nazi/sionistas contra o povo palestino são assassinatos, que muito se aproximam das práticas hitleristas. Os sionistas que sempre reivindicaram ser os grandes perseguidos e massacrados por toda a história agora cobram essa “dívida” com sangue, dor e sofrimento.

Dor e sofrimento através do massacre com bombas proibidas por convenções internacionais. Bombas essas que serviram como justificativa para legitimar a invasão dos terroristas da Casa Branca ao Iraque. “Erraram” feio. As bombas estavam nas mãos do aliado ou nas suas próprias, já que o governo terrorista israelense se escora na maior potencia bélica do mundo. Deveriam ter procurado em Tel-Aviv não em Bagdá.

Matam, torturam, estupram, destroem, violam direitos em nome de sua existência e da aniquilação do outro. Agem e sentem-se como uma “raça superior” e/ou um povo superior que detém o direito de eliminar os “inferiores” palestinos, seguindo a lógica dos seus defensores que acreditam ser o inseticida do mundo para limpar o planeta das “pragas” palestinas, africanas, asiáticas, latinas...



Dentre os principais defensores, justificadores e aliados está a mídia burguesa mundial que em momento algum divulga que o governo do Terror (Israel) não está aberto e nem disposto a discutir qualquer ponto que seja a respeito de um cessar fogo ou um acordo de paz, além de não divulgar as imagens do massacre. Mas apregoam a todo instante que o Hammas atacou primeiro e Israel se defende com que eles chamam de represália, que é “legítima defesa” os assassinatos de civis cometidos por Israel. Em momento algum explicitam que o governo israelense é financiado e sustentado belicamente pela Casa Branca e, quando mencionam Israel, são proibidas as expressões “Territórios ocupados”, “Resoluções da ONU”, “Violações dos Direitos Humanos” ou “Convenção de Genebra”.

Fazem com que o Hammas seja chamado de grupo terrorista e não percebem, ou na verdade percebem e omitem que, chamando o Hammas de grupo terrorista, chamam todo povo palestino de terrorista. O Hammas é legítimo dentro da sociedade palestina por conta da sua resistência histórica a opressão, perseguições, violação e usurpação de direitos contra o povo e contra a soberania do estado da Palestina.


O papel que a mídia cumpre é esse, o de legitimar e justificar o terror do capital, o genocídio capitalista, o massacre nazi/sionista.

As milhares de crianças, mulheres e homens mortos passam longe de suscitar qualquer emoção, já que a mídia justifica sem a necessidade de refletir. Talvez seja mais conveniente se emocionar junto com o Willian Boner por um caminhoneiro carregar 20 passarinhos numa gaiola, e deixar que a suástica em forma de estrela de Davi continue exterminando aquele tão povo tão distante.

Eu não. Por que? Porque somos todos palestinos.


2 comentários:

Anônimo disse...

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Unknown disse...

Israel só tem o direito de sofrer ataques terroristas?